Crianças e adultos reciclam da mesma maneira?

Terça-feira, 16 Julho 2019

Todos já vimos uma criança de 2 anos interagir com um tablet ou smartphone e questionámos-nos se as crianças dos dias de hoje são mais inteligentes do que as crianças de há algumas décadas atrás (neste caso, nós). 

A facilidade com que uma criança aprende é de facto fascinante, mas será esta rapidez uma questão geracional? Sim e não, mas convém perceber um pouco mais de onde vem esta ideia.

A diferença entre gerações

Geração 1980 – 1995   Millennials ou Geração Y 

As crianças de há 20 anos atrás – os adultos de hoje – tiveram uma infância sem smartphones, assistiram a uma internet que dava os seus primeiros passos e tiveram que se adaptar a novas tecnologias muito mais rapidamente do que os seus pais.

Eles viram o mundo mudar e com ele os computadores, os automóveis, os telefones, a televisão e… a reciclagem.

Geração 2000 – 2007  Geração Z, iGen ou Centennials

Os adolescentes de hoje em dia e em especial as crianças com menos de 12 anos cresceram a ver iPhones e outros dispositivos semelhantes. Para elas é natural tocar num ecrã, abrir uma app que lhes facilita a vida ou aceder à internet para obter informação sobre algo que desconhecem.

Faz sentido para esta geração procurar formas de interagir mais imediatas, formas de se movimentar mais práticas e, no futuro, ter a simplicidade como forma de vida. Esta geração está a um par de anos de se tornar a massa crítica de adultos ativos da nossa sociedade. 

“Pode ser mais simples?”

Na era em que vivemos a ida ao ecoponto é tão comum como a ida ao contentor do lixo. A separação do lixo é vista como um comportamento social standard e quem não separa o lixo é visto por muitos com preconceito. Pode afirmar-se que não faz sentido não reciclar, por ser agora um processo lógico e necessário.

Enquanto para papel, vidro e plástico o processo de reciclagem em casa seja praticamente impossível, o mesmo não se passa com outros resíduos como lixos orgânicos ou óleos alimentares. Cada vez mais surgem ideias e produtos no mercado que possibilitam a transformação de matéria orgânica em adubo/composto e a proliferação de mini-hortas dentro ou fora de casa, especialmente no meio urbano.

Já no campo dos óleos alimentares usados, só nos últimos anos se começaram a dar os primeiros passos para uma correta reciclagem destes produtos. Sendo um problema que começa em casa, faz sentido que seja em casa que se recicle esta matéria tão nociva para o ambiente.

“Porquê valorizar óleo usado?”

É muito mais fácil encontrar razões para valorizar do que para o contrário. Uma das principais e se calhar a mais importante de todas será a de nos preocuparmos com os nossos filhos ou com os filhos dos nossos amigos, que serão quem herda um planeta a precisar de cuidados. 

O óleo alimentar usado é um resíduo que tem impacto negativo nas nossas casas, no clima, nos solos, na rede pública e no meio aquático. Por isso, duas gerações podem unir-se para resolver este problema gota a gota, litro a litro.

Pioneira no mercado de reciclagem de óleo usado de forma segura, a EcoXperience está empenhada em levar às escolas a sua experiência de reciclagem simples e divertida. Ao impactar diretamente as crianças, os adultos serão ensinados pelas crianças num processo inverso ao habitual. 

Uma criança entende facilmente um conceito novo pois não está tão embebida em ideias pré-estabelecidas ou tão acostumada àquilo a que chamamos senso comum.

Um adulto ao ser ensinado por uma criança é exposto a uma versão inocente de uma ideia ou de um processo e irá render-se mais facilmente à nova experiência.

É nesta dinâmica que assenta o processo EcoXperience, proporcionando uma comunicação e uma aprendizagem em ambos os sentidos acerca de um tema comum mas com muito para explorar.

Nunca a reciclagem foi tão interativa!

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